STF

Direita bolsonarista reage à condenação de ex-presidente

Grupos já articulam novas manifestações que pedem anistia aos condenados pela tentativa de golpe de estado

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A direita bolsonarista já se organiza para reagir à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com manifestações. Nesta quinta-feira (11/9), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu que o capitão reformado liderou uma organização criminosa que tentou um golpe de Estado após a derrota nas eleições de 2022.

Em nota, líderes de movimentos de Direita em Belo Horizonte disseram que vão se reunir ainda nesta quinta para alinhar as próximas mobilizações. A expectativa é que os atos ganhem força nos próximos dias, defendendo a anistia aos condenados como pauta principal, além de pedirem “Fora Lula” e “Fora Moraes”.

Os organizadores da última manifestação do 7 de setembro afirmam que a população não aceita a condenação de Bolsonaro, que seria uma prática “injusta e antidemocrática”. “Segundo os organizadores, haverá intensificação das manifestações mediante ao terceiro voto favorável à prisão do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro”, escreve.

O voto que selou a condenação do ex-presidente foi proferido pela mineira Cármen Lúcia, que em contraponto ao ministro Luiz Fux rejeitou todos os questionamentos das defesas dos réus e defendeu a competência da Primeira Turma para julgar o caso. Ela seguiu o entendimento do ministro Alexandre de Moraes e do ministro Flávio Dino.

Nas redes sociais, aliados e apoiadores do ex-presidente pediram anistia e levantaram a mensagem “Suprema perseguição”. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho mais velho de Jair, disse que os “pilares da democracia foram quebrados para condenar um inocente”. “Querem matar Bolsonaro”, disse.

“Chamam de julgamento um processo que todos já sabiam o resultado antes mesmo de ele começar. Não pelo que viria a ser produzido nos autos, mas por quem iria julgar. A isso chamam de defesa da democracia. Não, isso é defesa da supremacia. Moraes acaba de provar que transformou o STF num grande teatro”, afirmou o senador.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho 03 de Bolsonaro, que mora nos Estados Unidos onde articula sanções contra autoridades brasileiras em defesa do pai, voltou a defender a anistia ampla, geral e irrestrita. “Chegou a hora de fazer nada menos do que o certo, o justo”.

“Se isso for feito, acabou os inquéritos abertos por Alexandre de Moraes. Entendam que o jogo muda e passamos a ter uma ampla participação, não só nas redes sociais onde passamos a falar sem censura, mas também de candidaturas para 2026. O que nós queremos é virar a página. É a única maneira da gente conseguir pacificar o país. Ou estamos todos juntos, ou é cada um por si. É cada um por si que os nossos inimigos desejam”, disse o deputado.

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