Moraes: "Não foi um domingo no parque, foi uma tentativa de golpe'
Moraes ressaltou que o grupo "era fortemente armado" e lembrou que o Supremo já reconheceu a existência do chamado Plano Punhal Verde Amarelo
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Siga noEm aparte ao voto da ministra Cármen Lúcia, o ministro Alexandre de Moraes reafirmou a gravidade dos atos de 8 de Janeiro. “Não foi um domingo no parque, não foi um passeio à Disney. Foi uma organização criminosa, estruturada, com desencadeamento de ações, utilização de órgãos públicos”, declarou.
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Moraes ressaltou que o grupo “era fortemente armado” e lembrou que o Supremo já reconheceu a existência do chamado Plano Punhal Verde Amarelo, que previa o assassinato do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e dele próprio. “Eles queriam matar um ministro do Supremo, queriam envenenar o vice-presidente da República, matar o presidente do país. Existia um armamento pesado, forças especiais. Quem executou foi o próprio líder, Jair Messias Bolsonaro.”
O ministro criticou a incoerência do colega Luiz Fux, que votou pela condenação de Braga Netto e Mauro Cid, mas rejeitou enquadrar Bolsonaro e os demais réus pelo crime de organização criminosa.
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“É importante deixarmos claro para a sociedade que não foi um domingo no parque. Foi uma tentativa de golpe de Estado. Não foi combustão espontânea. Não foram baderneiros desordenados, que, ao som do flautista, todos fizeram fila e destruíram a sede dos Três Poderes. Foi uma organização criminosa”, concluiu Moraes.