Música

Banda Pelos lança o disco 'Noturnas' com show no Aglomerado da Serra

Neste sábado (13/9), grupo mineiro de rock apresenta o seu quinto álbum no Centro Cultural Vila Marçola, com entrada franca

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Nascida em 1999 no Aglomerado da Serra, na Região Centro-sul de BH, a banda Pelos mantém-se fiel às origens a cada novo álbum. Recém-chegado às plataformas digitais, “Noturnas”, quinto trabalho do grupo, terá, assim como os antecessores, lançamento “em casa”. Hoje (13/9), a partir das 15h, o disco será lançado com show gratuito no Centro Cultural Vila Marçola.

As nove faixas serão executadas na ordem do álbum. “Esse foi o primeiro que a gente fez do zero, sem chegar com nenhuma ideia pronta”, afirma o vocalista Robert Frank, que gravou também violões, sintetizador e piano no disco. Tanto por isso, “Noturnas” exibe diversidade de temas e estilos. Banda de rock pautada pela música negra, Pelos pode ser também funk, blues, jazz e afrobeat.

O álbum é aberto com “Santelmo”, canção que começa em baixa rotação, só voz e cordas. Frank, com a voz hoje mais quente e encorpada, vai conduzindo a música até que toda a banda chega junto. Heberte Almeida (guitarra), Kim Gomes (guitarra), Pablo Campos (bateria e percussão) e Thiago Pereira (baixo) dão novas nuances à faixa, que ganha contornos de indie rock.

CONFIRA 'DA SERRA AO BONFIM', CLÁSSICO DA BANDA PELOS:

O disco foi produzido por Henrique Matheus e Thiago Corrêa, do estúdio Frango no Bafo, mixado e masterizado por Leonardo Marques, que produziu “Atlântico corpo” (2022), álbum anterior da banda e o primeiro com a atual formação.

“Incêndios” é outro grande momento, mais lenta, com dueto entre Frank e Fernanda Valadares. A cama do baixo e bateria garante groove a “Noites nômades”, uma das faixas com sopros, gravados por Juventino Dias (trompete), João Bochecha (trombone) e Marcelo Kavalim (saxofone). Mais dançante é “Insustentável leveza”, outra marcada por uma voz feminina já conhecida nos trabalhos do grupo: Michelle Oliveira, que participou do disco anterior da banda e estará no show deste sábado.

Um dos símbolos de Belo Horizonte virou canção pautada pelo som oitentista das bandas Cure e Depeche Mode (“Acaiaca”). “No coração do mundo”, nome do longa mineiro da produtora Filmes de Plástico do qual Frank participou, é outro chamado para as pistas.

Único integrante da formação inicial, quando o grupo atendia pelo nome de Pelos de Cachorro, Frank conta que “Noturnas” surgiu de duas imersões da banda em Casa Branca. “A gente tocava o dia inteiro, e ali levantamos 14 ideias de músicas. Com temática mais livre, depois é que fomos entendendo o disco, que trata de um lugar e de uma ambiência muito urbana e noturna”, explica.

O "multifrank"

Além de músico, Robert Frank é artista visual e ator. Este ano, ele poderá ser visto em duas séries. “Tarã”, estrelada por Xuxa, que o Disney+ lança neste semestre, e “O Natal dos Silva”, da Filmes de Plástico, que o Canal Brasil vai exibir em dezembro. No cinema, o projeto mais recente de Frank é o longa “Amores”, que marca a estreia de Grace Passô como diretora. Inédito, o filme ainda não tem data de lançamento.

PELOS

Lançamento do álbum “Noturnas”. Show neste sábado (13/9), a partir das 15h, no Centro Cultural Vila Marçola (Rua Mangabeira da Serra, 320, Serra). Entrada franca.

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