‘Vai, Cármen Lúcia’: de onde vem o vídeo viral de Alcione e ministra do STF
Encontro ocorreu em 2018, ao som de um clássico do samba
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Siga noEnquanto o Brasil aguarda o voto da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia no julgamento de Bolsonaro e outros sete réus por tentativa de golpe de Estado, as redes sociais recuperaram um vídeo antigo da magistrada. Nas imagens, a cantora Alcione pede para a jurista soltar a voz no clássico “Não deixe o samba morrer”.
As imagens foram registradas durante um encontro ocorrido depois do seminário Elas por Elas, organizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2018, em Brasília. O vídeo foi publicado originalmente no Instagram de Alcione.
A Marrom era uma das convidadas do evento que tratava da igualdade de direitos e de dignidade entre homens e mulheres, destacando casos de feminicídio e a crescente violência contra a mulher no país. Além da ministra estão outros nomes como a então procuradora-geral da República, Raquel Dodge, a então presidente do Superior Tribunal de Justiça, Laurita Vaz, e a ex-advogada-geral da União, Grace Mendonça.
“Vai, Cármen Lúcia!”, provoca Alcione, enquanto a ministra puxa o refrão e é seguida pelas demais autoridades. Ao final, Alcione brinca: “Estou desempregada!”
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“Não tem como medir o prazer de estar na companhia dessas mulheres incríveis! Obrigada, Ministra Cármen Lúcia!”, escreveu a cantora na ocasião.
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Como deve ser o voto de Cármen Lúcia?
- A Primeira Turma do STF analisa se o ex-presidente Jair Bolsonaro participou de atos para tentar reverter o resultado das eleições de 2022;
- Até o momento, a maioria na turma indica votos pela condenação dos envolvidos em atos contra a ordem democrática;
- O placar está 2x1 pela condenação;
- Com o placar apertado, o voto da ministra pode formar a maioria que resultaria na condenação de Bolsonaro;
- Caso sua posição consolide a maioria, o resultado terá efeitos significativos sobre a vida política de Bolsonaro e de outros réus;
- O julgamento também reforça o papel do STF na preservação da ordem democrática e no enfrentamento de tentativas de ruptura institucional.