SAÚDE PÚBLICA

Casos de diarreia em Contagem: prefeitura confirma alta, mas nega surto

Copasa nega problemas na rede de distribuição de água para os municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte

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Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, registrou uma brusca elevação na quantidade de pessoas com Doença Diarreica Aguda (DDA). De acordo com dados da prefeitura, entre os últimos dias 3 e 8 de setembro, foram registrados 1.957 atendimentos por gastroenterites e DDA nas unidades de saúde do município. 

Apesar da elevação nos casos, a Prefeitura de Contagem afirma que não há um surto de DDA no município. De acordo com o poder público municipal, "os registros contemplam ambos os agravos de forma agrupada, não sendo possível distingui-los separadamente no momento".


A prefeitura afirma que está realizando ações de monitoramento, entre as quais coletas em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), no intuito de identificar o agente infeccioso. A gestão pública do município afirma ainda que "a Vigilância Sanitária de Contagem já encaminhou solicitação oficial à Copasa para disponibilização do plano de amostragem da qualidade da água".
 

O que diz a Copasa

 
Também procurada pela reportagem, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) afirmou que também fará análises na água distribuída ao município, mas assegurou que, até o momento, não detectou quaisquer problemas. "Neste mesmo período em que se registrava a alta nos casos, a água da Copasa se manteve potável, saudável e segura", informou a estatal.
 
 
De acordo com a Copasa, o sistema de distribuição para a capital mineira e os municípios vizinhos é integrado. Ou seja, a mesma água abastece toda a área. "Caso essa associação tivesse alguma lógica, toda a população que habita a Região Metropolitana de Belo Horizonte - mais de 5 milhões de pessoas -, e que consome a água tratada da Copasa estaria doente", destaca a companhia.
 
A Copasa informou ainda que se dispõe a enviar informações e resultados de testagens realizadas pelos laboratórios da empresa à Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (Arsae-MG), ao Ministério Público de Minas Gerais, às prefeituras e à Vigilância Sanitária. "Um laboratório terceiro também foi contratado para reforçar as análises", informou a concessionária.
 
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