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'Câncer do 11 de setembro': doença atinge sobreviventes e socorristas

Quase 50 mil pessoas foram afetados por condição que já mata mais que os atentados às torres gêmeas; entenda

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Passados mais de 20 anos dos atentados de 11 de setembro, em Nova York, os efeitos da tragédia continuam a se manifestar na forma de doenças graves. Quase 50 mil pessoas, entre sobreviventes e socorristas, já receberam diagnósticos de câncer associados à exposição às nuvens tóxicas que se espalharam após a queda das torres gêmeas.

Hoje, o número de mortes ligadas a essas doenças já supera o de vítimas fatais daquele dia, que matou quase 3 mil pessoas no mesmo dia. Até agora, mais de 8.200 pessoas cadastradas no programa morreram, sendo 3.767 com câncer confirmado.

Como surgiram os cânceres ligados ao 11 de setembro?

Quando os prédios do World Trade Center desabaram, toneladas de materiais foram pulverizadas e lançadas ao ar. A mistura incluía amianto, sílica, metais pesados e compostos cancerígenos, que permaneceram em Manhattan e no Brooklyn por semanas. Incêndios que se prolongaram até dezembro de 2001 também continuaram liberando fumaça tóxica durante meses.

Ao todo, cerca de 400 mil pessoas foram expostas a esses contaminantes — desde moradores e estudantes até policiais, bombeiros e equipes de resgate. Muitos inalaram a poeira diariamente, sem proteção adequada, e os efeitos dessa exposição só começaram a aparecer anos depois.

Quais são os tipos de câncer mais comuns?

Segundo o Programa de Saúde do World Trade Center, já são 48.579 diagnósticos de câncer entre sobreviventes e socorristas. Os mais frequentes são:

Também foram registrados casos de melanoma, linfoma, cânceres de tireoide, rim, pulmão e bexiga, além de leucemia. O padrão chama atenção: são doenças de longa latência, que podem surgir décadas após a exposição inicial.

Impactos na saúde física e mental

Além das doenças oncológicas, há registros de problemas respiratórios, refluxo e até 17 mil casos de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), além de depressão, ansiedade e síndrome do pânico.

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