MENOPAUSA

Reposição hormonal previne a perda de massa magra?

Terapia personalizada, combinada à pratica regular de atividade física e orientação nutricional, pode favorecer um emagrecimento saudável

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Alterações hormonais ao longo da vida da mulher — especialmente na menopausa — podem impactar diretamente o controle de peso, a distribuição de gordura corporal e até o metabolismo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) até 2030 teremos 1 bilhão de pessoas com sintomas da menopausa. Atualmente, no Brasil, são cerca de 18 milhões de mulheres nessa condição.

É durante a menopausa que, normalmente, as mulheres iniciam o tratamento de reposição hormonal. “O universo feminino é bastante complexo e deve ser muito bem entendido por quem faz terapias hormonais em mulheres", afirma o ginecologista Ricardo Barone, especialista em medicina integrativa e longevidade saudável e terapias hormonais.

Segundo Ricardo, "a reposição hormonal, feita de forma personalizada, pode reduzir sintomas como fadiga, perda de massa magra e retenção de líquidos, favorecendo um emagrecimento mais saudável”.

E os remédios?

Nos últimos anos, as chamadas “canetas emagrecedoras” - medicamentos injetáveis à base de análogos do GLP-1 — têm ganhado popularidade, especialmente entre mulheres que enfrentam resistência para perder peso. Porém, o médico alerta que não existe "fórmula mágica". "É fundamental investigar causas hormonais, metabólicas e até emocionais antes de prescrever qualquer medicação para emagrecer."

"Além disso, esses medicamentos devem ser usados com acompanhamento médico para evitar efeitos adversos”, alerta Ricardo.

Só a reposição hormonal resolve?

A associação de terapia hormonal com dietas restritivas ou medicamentos para perda de peso também exige cautela. Em alguns casos, a combinação inadequada pode gerar riscos cardiovasculares, alterações na pressão arterial ou perda excessiva de massa muscular.

“O equilíbrio é a chave. O tratamento ideal envolve ajustes hormonais, orientação nutricional e prática de atividade física regular, evitando extremos que prejudiquem a saúde”, afirma o especialista.

A prática de exercícios é outro pilar essencial para o controle de peso e a saúde hormonal feminina. Atividades que combinam treino de força e aeróbico potencializam os efeitos da terapia hormonal, preservam massa muscular e estimulam a produção natural de hormônios benéficos, como a a testosterona.

Combinando avaliação médica personalizada, reposição hormonal adequada, orientação nutricional e atividade física regular, é possível alcançar resultados duradouros para a saúde e o controle de peso, sem recorrer a soluções rápidas ou arriscadas.

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