Internacional

Petróleo segue em alta por tensões geopolíticas

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As cotações do petróleo continuaram subindo nesta quarta-feira (10), ainda impulsionadas pelos prêmios de risco geopolítico após a interceptação de drones russos no espaço aéreo da Polônia e os ataques israelenses no Catar.

O preço do barril de tipo Brent, negociado em Londres para entrega em novembro, subiu 1,66%, para 67,49 dólares. Seu equivalente no mercado americano, o barril de tipo West Texas Intermediate (WTI), com vencimento em outubro, também subiu 1,66%, para 63,67 dólares.

A Polônia, com o apoio da Otan, interceptou drones que tinham entrado em seu território durante a noite de terça-feira, o que representa uma nova escalada no conflito latente entre Rússia e Europa, causado pela invasão russa à Ucrânia.

Para Arne Lohmann Rasmussen, analista da Global Risk Management, isso aumenta a possibilidade de novas sanções europeias e americanas e supõe um risco de alta para o petróleo e seus derivados.

Os Estados Unidos declararam na terça-feira que estão dispostos a estabelecer tarifas adicionais para compradores de petróleo russo, como China e Índia, se a União Europeia fizer o mesmo, com o objetivo de limitar o financiamento de Moscou à sua guerra na Ucrânia.

Essas sanções poderiam interromper o abastecimento do mercado em seu conjunto, já que a Rússia é o segundo maior exportador mundial de petróleo bruto.

Os operadores do mercado também avaliam a situação no Oriente Médio.

Israel ameaçou, nesta quarta-feira, atacar seus inimigos em qualquer lugar, após os bombardeios no Catar contra os líderes do movimento islamista palestino Hamas, um ataque sem precedentes que provocou uma reprimenda incomum de seu aliado americano.

No entanto, "os prêmios de risco geopolítico do petróleo raramente duram muito, a menos que ocorra uma interrupção real do fornecimento", apontou Bjarne Schieldrop, analista do SEB.

Além disso, o aumento surpreendente dos estoques de petróleo nos Estados Unidos não modificou a direção do mercado.

Durante a semana encerrada em 5 de setembro, os estoques aumentaram em 3,9 milhões de barris, enquanto os analistas esperavam uma redução de aproximadamente 1,4 milhão de barris, segundo a mediana de um consenso elaborado pela Bloomberg.

pml-tmc/ni/ad/db/rpr/mvv

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