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Inflação no Brasil desacelerou para 5,13% ao ano em agosto

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A inflação no Brasil ficou em 5,13% na comparação anual de agosto, ligeiramente abaixo dos 5,23% do mês anterior, segundo dados oficiais divulgados nesta quarta-feira (10).

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve variação negativa de 0,11%, frente a um aumento de 0,26% em julho. 

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), este foi o primeiro registro negativo desde agosto de 2024 (-0,02%) e o mais expressivo desde setembro de 2022 (-0,29%). 

No entanto, a inflação interanual ficou fora da faixa de tolerância oficial, de 1,5% a 4,5%, pelo oitavo mês consecutivo.

A cifra ficou acima das expectativas do mercado, que esperava uma queda um pouco maior, de 0,16%, segundo estimativas de instituições financeiras e consultorias ao jornal Valor Econômico. 

As quedas de preços mais acentuadas foram registradas no setor da Habitação (-0,90%), principalmente devido à queda nos preços da energia elétrica residencial (-4,21%). Também foram significativas nos setores Alimentos e Bebidas (-0,46%) e Transportes (-0,27%).

Este indicador é sensível para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), cuja popularidade tem sido afetada nos últimos meses, em parte, pelos preços dos alimentos.

O governo previu que os preços dos alimentos poderiam cair no Brasil nos próximos meses, devido às tarifas punitivas de 50% impostas ao Brasil pelos Estados Unidos, que afetam a exportação de alguns produtos, como café e carne. 

Em julho, o Banco Central do Brasil encerrou o ciclo de alta dos juros, iniciado em setembro de 2024 para controlar a inflação, mantendo a Selic, sua taxa básica de juros, inalterada em 15% ao ano. 

Juros altos encarecem o crédito e, portanto, desestimulam o consumo e os investimentos.

ll/nn/mr/aa/mvv

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