Starmer demonstra apoio a embaixador britânico nos EUA em caso de carta a Epstein
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Siga noO primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, expressou, nesta quarta-feira (10), o seu apoio ao embaixador do Reino Unido em Washington, Peter Mandelson, após a publicação de uma carta escrita pelo diplomata, em 2003, ao criminoso sexual Jeffrey Epstein.
Peter Mandelson, uma figura de destaque do Partido Trabalhista, classifica Epstein como seu "melhor amigo", em uma mensagem escrita no aniversário de 50 anos do magnata americano, na qual também o classifica como um "homem inteligente e perspicaz".
O embaixador, de 71 anos, que assumiu o cargo em fevereiro, "expressou em várias ocasiões o seu profundo pesar por ter estado associado" ao financista, declarou Starmer na Câmara dos Comuns. "Confio nele", acrescentou.
Epstein foi um "criminoso desprezível" que "destruiu a vida de muitas mulheres e crianças", adicionou o premiê.
A mensagem de Mandelson está em um livro de dedicatórias em comemoração aos 50 anos do magnata novaiorquino, que morreu na prisão em 2019, antes de ser julgado por crimes sexuais.
Em uma entrevista no canal do YouTube do jornal The Sun, o embaixador admite que sua mensagem a Jeffrey Epstein é "muito constrangedora de ver". "Mas foi escrita antes de ele ser acusado", acrescentou.
O diplomata britânico afirmou nunca ter "presenciado atos repreensíveis" ou "provas de atividades criminosas".
Peter Mandelson foi ministro em três ocasiões, assim como comissário europeu de Comércio entre 2004 e 2008. Nos anos 1990, foi um dos arquitetos do "Novo Trabalhismo" (New Labour) de centro-esquerda de Tony Blair.
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