Bar com ratos mortos e ossada de cachorro é interditado em Uberaba
Várias outras irregularidades sanitárias, como alimentos e bebidas vencidos em 2019, foram constatadas no estabelecimento comercial
compartilhe
Siga noO Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) interditou um bar localizado em Uberaba (MG), Triângulo Mineiro, na noite dessa quarta-feira (10/9), depois de constatar várias irregularidades sanitárias.
Equipes da Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde de Uberaba e do Procon Estadual encontraram em cômodos do estabelecimento comercial alimentos e bebidas vencidos desde 2019, adulteração de rótulos de cervejas, armazenamento inadequado de caixas de bebidas, estoque irregular de combustíveis, ratos mortos, fezes desses roedores, acúmulo de lixo e ainda uma ossada de cachorro.
Leia Mais
A proprietária do bar não foi localizada e não foi apresentado registro fiscal de produtos. Ela pode responder por crimes contra o consumidor e falsidade de alimentos.
Uma diligência conjunta continua nesta quinta-feira (11/9). Agentes de Combate a Endemias e Zoonoses, com apoio do caminhão do mutirão da dengue, também atuam no local para averiguação, tratamento e recolhimento de materiais.
Autoridade Sanitária do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador – Regional de Uberaba (Cerest) também foi acionada para averiguar as condições dos trabalhadores do estabelecimento.
Segundo informações divulgadas pela chefe do Departamento de Vigilância Sanitária, Luiza Vilela, a situação do estabelecimento é muito crítica. "Foram constatadas diversas irregularidades sanitárias, colocando em risco a saúde da população. Após ser interditado, agora o trâmite é retirar todos esses alimentos vencidos; muitas cervejas vencidas, sendo que algumas com validades de 2019. Local difícil de transitar, com caixas de cerveja armazenadas do lado de fora do estabelecimento em meio a muito lixo, além de ratos e fezes deles e um odor insuportável", contou.
Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia
Ainda conforme Vilela, o Ministério Público Estadual (MPMG) foi acionado diante da gravidade do estabelecimento. "A proprietária vai responder por crimes contra o consumidor e falsidade de alimentos. Uma multa será definida e aplicada pelo MPMG e, a partir do momento que o estabelecimento cumprir com todas exigências da Vigilância Sanitária, ele poderá ser reaberto", finalizou.