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Por Alexia Diniz
Todo mundo já passou por isso: o João achou que estava fazendo um ótimo negócio quando pegou um empréstimo para “apenas trocar a geladeira”. Duas parcelas depois, percebeu que já estava pagando o preço de uma geladeira, um fogão e uma airfryer. Foi aí que ele descobriu que acreditar só na “parcelinha que cabe no bolso” é como confiar em dieta de redes sociais: parece fácil, mas no fim quem emagrece é a conta bancária.
É exatamente para evitar ciladas como essa que existe o Simulador de Empréstimo do Educando Seu Bolso.
O que é o simulador de empréstimo?
O simulador de empréstimo é uma calculadora gratuita que mostra quanto você realmente vai pagar pelo crédito. Ele detalha parcelas, juros, prazos e o custo total da dívida antes da contratação. No caso do Educando Seu Bolso, o simulador compara diferentes ofertas de bancos e financeiras, cocê informa (input):
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Quantas parcelas deseja pagar
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Valor do empréstimo
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Sua situação de emprego
O simulador devolve (output):
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Total emprestado
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Quantas parcelas
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Taxa de juros mensal
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Valor total a pagar
Em vez de acreditar apenas no que o gerente do banco diz, você visualiza quanto o crédito realmente vai custar no fim, com juros e parcelas discriminados.
Como funciona o Simulador de Empréstimo
Você coloca o valor que precisa, o prazo em que quer pagar e qual sua situação empregatícia, por exemplo, se é CLT, MEI, funcionário público, autônomo ou aposentado pelo INSS.
O simulador calcula automaticamente o valor da parcela e o custo total da operação.
Por exemplo: um empréstimo de R$5.000 em 24 meses pode parecer tranquilo. Mas, dependendo da taxa, pode custar mais de R$6.000 no fim do contrato. A mágica dos juros compostos é que eles sempre trabalham, a questão é se estão trabalhando a seu favor ou contra você.
Por que usar o simulador do Educando Seu Bolso?
Diferente de outras ferramentas, o nosso simulador não é “amigo do banco”, ele é amigo do consumidor. O objetivo não é empurrar crédito, mas mostrar de forma transparente e comparativa as diferenças entre as ofertas.
Hoje, o simulador reúne propostas de diversas instituições financeiras e, com apenas alguns cliques, você já descobre quanto vai pagar em cada cenário. Em poucos segundos, dá para ver a diferença entre o melhor e o pior preço para o mesmo empréstimo, diferença que, muitas vezes, chega a mais de mil reais no final do contrato.
Outro ponto importante: se você é CLT, talvez nem saiba que existe o consignado privado, que geralmente é mais barato do que o crédito pessoal tradicional. O simulador aponta essas alternativas automaticamente, destacando qual opção tende a ser mais vantajosa de acordo com o seu perfil (CLT, MEI, funcionário público, aposentado do INSS, autônomo etc.).
E a dica prática é simples: faça a simulação e leve o resultado com você antes de conversar com o gerente do banco. Assim, você já chega sabendo se a proposta faz sentido ou se está pagando caro demais.
Vale a pena pegar empréstimo pessoal?
A resposta depende do motivo. Se for para pagar dívidas mais caras, como cheque especial ou cartão de crédito, pode ser uma boa saída. Agora, se for para financiar uma viagem ou trocar de celular, tome cuidado porque a conta chega rápido.
O simulador de empréstimo ajuda justamente a fazer essa reflexão: o que você ganha ao pegar esse crédito e o que perde ao longo do tempo com os juros?
Perguntas frequentes sobre empréstimos pessoais
Como calcular os juros de um empréstimo?
Calcular os juros de um empréstimo vai além de digitar números no simulador. A taxa que o banco informa (por exemplo, 4% ao mês) é aplicada todo mês sobre o saldo devedor. Isso significa que os juros não incidem apenas sobre o valor inicial, mas também sobre os juros já cobrados. É o famoso juros compostos, que transformam uma taxa aparentemente pequena em uma bola de neve: 4% ao mês pode ultrapassar 60% ao ano.
Mas você não precisa dominar fórmulas complicadas para entender isso. O simulador do Educando Seu Bolso faz a conta por você: basta informar o valor do empréstimo e o prazo. Em segundos, ele mostra:
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quanto você vai pagar só de juros;
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o custo total da dívida;
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o valor de cada parcela;
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e ainda compara as taxas informadas por diferentes bancos ao Bacen.
Assim, em vez de ficar tentando decifrar porcentagens abstratas, você enxerga os números, lado a lado, e descobre qual opção realmente pesa menos no seu bolso.
Qual é a taxa média de juros no Brasil?
Segundo o Banco Central, a taxa média do empréstimo pessoal não consignado gira em torno de 5,74% , e pode ultrapassar 120% ao ano. Mas essa média esconde uma grande variação: há bancos que oferecem taxas mais baixas, perto de 2% ao mês, enquanto outros chegam facilmente aos 15% mensais, quase um rotativo de cartão disfarçado.
Essa diferença depende de fatores como o perfil de risco do cliente (se já tem dívidas ou histórico de atraso), o tipo de empréstimo (pessoal, consignado, crédito no app) e até da relação com o banco. Por isso, não existe um número único: existe uma faixa enorme, e é justamente aí que entra a importância de usar um simulador de empréstimo para comparar antes de assinar o contrato.
É melhor empréstimo pessoal ou consignado?
O empréstimo consignado costuma ter juros bem menores porque a parcela é descontada direto do salário ou benefício, reduzindo o risco para o banco. Antes, ele era restrito principalmente a aposentados, pensionistas e servidores públicos. Agora, com o novo consignado CLT, trabalhadores com carteira assinada também podem acessar esse tipo de crédito, o que ampliou bastante o público atendido.
Se a pessoa tiver acesso tanto ao empréstimo pessoal quanto ao crédito consignado, quase sempre o consignado é mais vantajoso porque cobra juros mais baixos. Já o empréstimo pessoal é mais simples de contratar, mas geralmente custa bem mais caro.
Conclusão: compare antes de se endividar
O Simulador de Empréstimo do Educando Seu Bolso existe para um propósito claro: tirar você da escuridão dos números complicados e colocar luz nos custos reais de um crédito. Os juros compostos são traiçoeiros e os bancos não têm pressa em explicar. Pelo contrário, eles se beneficiam da confusão.
Com o simulador, você vê em segundos: quanto vai pagar de juros, o valor total da dívida, o tamanho de cada parcela e como diferentes bancos se comparam entre si. Assim, uma porcentagem abstrata de “3% ao mês” vira um número concreto no seu bolso.
A regra é simples: antes de se endividar, simule, compare e só então decida. Dívida boa não existe, no máximo a dívida necessária ou menos ruim, aquela que você já sabe como vai pagar e que resolve um problema maior sem abrir outro buraco no futuro.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.